Deize Felisberto
A memória do carvão na região Sul foi mais uma vez evidenciada
nacionalmente. Desta vez pelas mãos da estudante Jéssica Sipriano De
Freitas, de 14 anos, finalista da 4º Olimpíada de Língua Portuguesa –
Escrevendo o Futuro, uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), na
categoria “Crônicas” com a narração “Heróis sem nome”. Foi com as
lembranças e com as histórias contadas pelo pai José Paulo De Freitas,
ex-mineiro, que a adolescente escreveu a narração e foi selecionada
entre mais de 40 mil crônicas de todo o Brasil.
Aluna da Escola Municipal Padre José Francisco Bertero, do Bairro São Simão, Jéssica escreve desde os nove anos. “Sempre gostei de escrever poemas e outros textos, mas crônica foi a primeira vez e pretendo continuar a escrever nem que seja como hobby. Neste texto quis homenagear o meu pai, que foi mineiro, e a cidade de Criciúma”, diz a adolescente. É a primeira que ela se inscreve em um concurso literário e já concorre a medalha de ouro com mais 38 finalistas. Para orientar o texto, Jéssica contou com a orientação da sua professora de Português Eliane Teza Bortolotto.
“A nossa escola já tem uma história com a Olimpíada de Português desde 2008 quando começamos a participar do concurso, que ocorre bienalmente. Como o concurso oferece o tema “O lugar onde vivo” sempre pensei em incentivar os alunos a escrever o que acontece na nossa cidade, ver a nossa cidade com olhar de turistas e se sensibilizar com situações que se tornam comuns”, destaca Eliane, que leciona há mais de 18 anos.
Crônica usou Hino do Criciúma
Aluna da Escola Municipal Padre José Francisco Bertero, do Bairro São Simão, Jéssica escreve desde os nove anos. “Sempre gostei de escrever poemas e outros textos, mas crônica foi a primeira vez e pretendo continuar a escrever nem que seja como hobby. Neste texto quis homenagear o meu pai, que foi mineiro, e a cidade de Criciúma”, diz a adolescente. É a primeira que ela se inscreve em um concurso literário e já concorre a medalha de ouro com mais 38 finalistas. Para orientar o texto, Jéssica contou com a orientação da sua professora de Português Eliane Teza Bortolotto.
“A nossa escola já tem uma história com a Olimpíada de Português desde 2008 quando começamos a participar do concurso, que ocorre bienalmente. Como o concurso oferece o tema “O lugar onde vivo” sempre pensei em incentivar os alunos a escrever o que acontece na nossa cidade, ver a nossa cidade com olhar de turistas e se sensibilizar com situações que se tornam comuns”, destaca Eliane, que leciona há mais de 18 anos.
Crônica usou Hino do Criciúma
Para contar a história cotidiana dos mineiros, a estudante partiu de
alguns trechos do Hino do Criciúma Esporte Clube. “Lembrando os heróis
do passado que escreveram seus nomes na história...” A frase ressoa em
minha cabeça repetidamente enquanto eu observo ao longe as folhas de uma
palmeira e, por um instante, parece que elas se movem ao som do hino.
Sem motivo aparente, me pego pensando sobre quem seriam os heróis do
passado. Os ex-jogadores do Criciúma Esporte Clube, antigo Comerciário?
Os prefeitos, que governaram essa cidade com sabedoria? Não sei. Sempre
que alguém menciona Criciúma, o que vem de forma imediata a minha mente é
“Cidade do Carvão”. Carvão esse que foi comprovadamente um dos
principais responsáveis por alavancar o progresso da cidade. Carvão esse
que foi extraído de minas por homens que arriscavam suas vidas todos os
dias com nada além de um par de botas e um capacete, armados apenas com
a sua coragem. E ninguém sequer sabe quem são esses homens”. Eu conheci
um mineiro. Meu pai, o homem mais corajoso que já conheci! (Um dos
trechos da crônica).
A aluna conta que após escrever o texto, mostrou ao pai que ficou
sensibilizado. “Ele ficou muito emocionado e chorou. Ele também está
muito feliz por eu ter chegado até aqui”, reforça a adolescente.
Único trabalho de Santa Catarina
A estudante é a única representante do estado que estará nos dias 16,17 e 18 de dezembro, em Brasília, concorrendo à final da Olimpíada. A premiação será entregue pela presidente da República, Dilma Rousseff.
Das 40 mil crônicas, 125 foram selecionadas e 38 foram para a etapa regional e cinco serão escolhidas na capital do país e premiadas com computadores. As escolas dos respectivos premiados na final também receberão equipamentos eletrônicos. A estudante já conquistou até aqui duas medalhas uma de bronze, na etapa estadual, e uma medalha de prata, na etapa regional, além de um tablet.
Único trabalho de Santa Catarina
A estudante é a única representante do estado que estará nos dias 16,17 e 18 de dezembro, em Brasília, concorrendo à final da Olimpíada. A premiação será entregue pela presidente da República, Dilma Rousseff.
Das 40 mil crônicas, 125 foram selecionadas e 38 foram para a etapa regional e cinco serão escolhidas na capital do país e premiadas com computadores. As escolas dos respectivos premiados na final também receberão equipamentos eletrônicos. A estudante já conquistou até aqui duas medalhas uma de bronze, na etapa estadual, e uma medalha de prata, na etapa regional, além de um tablet.
Homenagem do Sindicato dos Mineiros
Na tarde desta terça-feira, a estudante de Criciúma também foi homenageada pelos Sindicatos dos Mineiros de Criciúma, Forquilhinha e Siderópolis, e também pela Federação dos Trabalhadores.
“Soubemos que ela havia ficado entre as finalistas e que o texto estava relacionado aos mineiros, então resolvemos trazê-la a sede do Sindicato e homenageá-la pelo lindo texto e também com uma bolsa de estudos na Satc”, diz o presidente do Sindicato dos Mineiros de Criciúma, Djonatan Elias.
Na tarde desta terça-feira, a estudante de Criciúma também foi homenageada pelos Sindicatos dos Mineiros de Criciúma, Forquilhinha e Siderópolis, e também pela Federação dos Trabalhadores.
“Soubemos que ela havia ficado entre as finalistas e que o texto estava relacionado aos mineiros, então resolvemos trazê-la a sede do Sindicato e homenageá-la pelo lindo texto e também com uma bolsa de estudos na Satc”, diz o presidente do Sindicato dos Mineiros de Criciúma, Djonatan Elias.
Portal A Tribuna
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