A manhã desta
quarta-feira (22/3) foi diferente para 45 alunos das turmas de 6º, 8º e 9º Ano
da escola municipal Padre José Francisco Bertero, situada no Bairro São Simão.
O espaço delimitado pelas paredes da sala de aula foi trocado pelo Parque
Científico e Tecnológico - Iparque - integrado à Universidade do Expremo Sul
Catarinense - Unesc.
Os monitores apresentaram
registros dos povos da pré-história e da história para a turma compreender a
importância e o que é arqueologia. “Estudamos muito sobre a Europa, mas 98% da
nossa história aconteceu no continente africano. Somos todos filhos da África”,
frisou o historiador responsável pela educação patrimonial, Diego Moser.
A cultura indígena
foi apresentada por meio de objetos confeccionados por estes povos e
encontrados em escavações. Relatos sobre homens contratados para matar os bugres,
índios da tribo Xokleng, impressionaram pela crueldade e pela ação de cortar as
orelhas como prova dos crimes.
O maior sambaqui
do continente americano está localizado no município de Jaguaruna e suspeita-se
que seja o maior do mundo. “Eles mostraram a fotografia de pesquisadores escavando,
próximo à Lagoa dos Freitas, no Balneário Rincão. Eu não sabia que lá tem 5
sambaquis e 25 sítios arqueológicos”, comentou o estudante, Wesley Guimarães
Rosa.
O projeto
orientado pela professora Vânia Romancini de Souza possibilitou que os alunos vivenciassem
conceitos como pedra lascada e pintura rupestre. No laboratório, eles vivenciaram
parte das pesquisas desenvolvidas pelos pesquisadores da arqueologia,
desmistificando o conhecimento popular representados nos filmes e desenhos animados
sobre o oficio do arqueólogo. Conheceram a reserva técnica e descobriram o que
ocorre com os artefatos após a realização de uma escavação arqueológica.
O coordenador
deste setor de arqueologia é Juliano Bitencourt Campos.
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