quinta-feira, 23 de março de 2017

Alunos da rede municipal conheceram setor de arqueologia do Iparque

A manhã desta quarta-feira (22/3) foi diferente para 45 alunos das turmas de 6º, 8º e 9º Ano da escola municipal Padre José Francisco Bertero, situada no Bairro São Simão. O espaço delimitado pelas paredes da sala de aula foi trocado pelo Parque Científico e Tecnológico - Iparque - integrado à Universidade do Expremo Sul Catarinense - Unesc.
Os monitores apresentaram registros dos povos da pré-história e da história para a turma compreender a importância e o que é arqueologia. “Estudamos muito sobre a Europa, mas 98% da nossa história aconteceu no continente africano. Somos todos filhos da África”, frisou o historiador responsável pela educação patrimonial, Diego Moser.
A cultura indígena foi apresentada por meio de objetos confeccionados por estes povos e encontrados em escavações. Relatos sobre homens contratados para matar os bugres, índios da tribo Xokleng, impressionaram pela crueldade e pela ação de cortar as orelhas como prova dos crimes.
O maior sambaqui do continente americano está localizado no município de Jaguaruna e suspeita-se que seja o maior do mundo. “Eles mostraram a fotografia de pesquisadores escavando, próximo à Lagoa dos Freitas, no Balneário Rincão. Eu não sabia que lá tem 5 sambaquis e 25 sítios arqueológicos”, comentou o estudante, Wesley Guimarães Rosa.
O projeto orientado pela professora Vânia Romancini de Souza possibilitou que os alunos vivenciassem conceitos como pedra lascada e pintura rupestre. No laboratório, eles vivenciaram parte das pesquisas desenvolvidas pelos pesquisadores da arqueologia, desmistificando o conhecimento popular representados nos filmes e desenhos animados sobre o oficio do arqueólogo. Conheceram a reserva técnica e descobriram o que ocorre com os artefatos após a realização de uma escavação arqueológica.
O coordenador deste setor de arqueologia é Juliano Bitencourt Campos.

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